quarta-feira, 10 de abril de 2013

Desfrute do esplêndido Mundo da História!!!

                                               


Trabalho de História produzido por:
Andson, Daniel Soares, Igor, Reinan e Wemerson.


Solicitado pela professora: Normalice.
1° ano A de 2013 do Colégio Estadual profª Zenilda Fernandes dos S. Farias.



                                               Os Persas




Território anteriormente ocupado pelos Persas.  
    Em 550 a.C. (séc. VI a.C.), Ciro, do clã persa dos aquemênidas, liderou uma rebelião contra os medos, vitorioso, reuniu sob seu domínio todas as tribos que habitavam o planalto iraniano. A partir daí, começou a formação do Império Persa. 
   
     Sob a liderança do rei Ciro, os exércitos persas empreenderam a formação de um grande Estado centralizado que dominou toda a região mesopotâmica. Depois de unificar a população, os persas inicialmente ampliaram as fronteiras em direção à Lídia e às cidades gregas da Ásia menor.


    A estabilidade das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito aos costumes das populações conquistadas. Ciro morreu em combate, em 529 a.C. , Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu continuidade ao processo de ampliação dos territórios persas. Em 525 a.C., conquistou o Egito – na Batalha de Peleusa – e anexou os territórios da Líbia. A prematura morte de Cambises, no ano de 522 a.C., deixou o trono persa sem nenhum herdeiro direto. 

Representação de Ciro, o grande .

    Depois de ser realizada uma reunião entre os principais chefes das grandes famílias persas, Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em seu governo foram observadas diversas reformas políticas que fortaleceram a autoridade do imperador. Aproveitando da forte cultura militarista do povo persa, Dario I ampliou ainda mais os limites de seu reino ao conquistar as planícies do rio Indo e a Trácia. Essa sequência de conquistas militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os gregos venceram a Batalha de Maratona.



Representação de Dario I .


    A grande extensão dos domínios persas era um grande entrave para a administração imperial. Dessa forma, o rei Dario I promoveu um processo de descentralização administrativa ao dividir os territórios em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.

    Além de contar com essas medidas de cunho político, o Império Persa garantiu sua hegemonia por meio da construção de diversas estradas. Ao mesmo tempo em que a rede de estradas garantia um melhor deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no desenvolvimento das atividades comerciais. As trocas comerciais, a partir do governo de Dario I, passou por um breve período de monetarização com a criação de uma nova moeda, o dárico.


Território conquistado pelos imperadores Persas



Declínio do Império

    O governo de Dario I não só marcou o apogeu do império (período compreendido entre o final do século VI a.C. e o início do século V a.C), mas também o início de sua decadência. O grande objetivo de Dario I era conquistar a Grécia; mas, em 490 a.C., foi derrotado pelas cidades gregas sob o comando de Atenas.

    Xerxes, filho de Dario que o sucedeu no poder, também foi derrotado pelos gregos. Em 330 a.C., sob o comando do Imperador Dario III, o Império Persa caiu sob o domínio de Alexandre, da Macedônia.




                                      Persépolis, a grande capital persa 

    O grande palácio de Persépolis domina um vasto vale fértil na zona persa do Sudoeste do Irã e foi a principal morada dos reis aqueménidas. A construção do Persépolis começou entre 516 e 518 a.C. por ordem de Dario, o Grande, que transferiu a capital do império em Pasárgada , a este lugar recém-criado, com a construção de um terraço de 500 x 300 metros de área e 12 metros de altura. 

    Os edifícios construídos nesta zona durante cerca de 50/60 anos incluíam grandes paredes e colunas de salas de audiência e receção, armazéns de tributos e outros valores, e quartéis para uma guarnição militar. Deste espaço só as colunas e as zonas de entrada sobreviveram. A grande maioria dos trabalhos de decoração em pedra apresentam baixos-relevos com representações do Grande Rei entronado, soldados e cerimónias de tributo. Os edifícios do terraço, rodeados por maciças paredes fortificadas feitas em tijolo seco ao sol, eram provavelmente usados pela realeza só em ocasiões formais ou em períodos de perigo. As áreas de residência real localizavam-se na zona plana junto ao terraço, onde foram localizados vestígios de palácios, incluindo uma extensa área coberta para caça e um vasto lago ornamental. Uma cidade espraia-se para além da área palaciana, enquanto cerca de seis quilómetros a norte em Naqsh-i Rustam estão os túmulos talhados na rocha dos reis aqueménidas do século V a. C.



                                                                  Representação de Persépolis quando concluída .

    Persépolis era sede de um dos diversos palácios persas usados pela Corte durante diferentes períodos do ano. Esta cidade histórica foi classificada Património Mundial pela UNESCO em 1979.

                                          Ruínas de Persépolis .



A economia

    Dario I, rei de Persa, incentivou o comércio e a agricultura, levando o Império Persa ao auge. Um novo modelo monetário foi estabelecido no império e ficou conhecido como dárico, amoedado em ouro e prata, de peso estável e com a imagem do rei, com isso o comércio se desenvolveu consideravelmente. 


 A religião Persa

    Na arte, os persas receberam grande influência dos egípcios e dos mesopotâmicos. Fizeram construções em plataformas e terraços, nas quais utilizaram tijolos esmaltados em cores vivas.

    No plano religioso, distinguiram-se por uma religião que ainda hoje é praticada em algumas partes do mundo: o zoroastrismo. Seu fundador, Zaratustra (conhecido como  Zoroastro para os gregos), viveu entre 628 e 551 a.C.

     De acordo com os princípios básicos do zoroastrismo (conhecido também com masdeísmo), existem duas forças em constante luta: o bem e o mal. O deus do bem é Ormuz, que não é representado por imagens e tem como símbolo o fogo; o deus do mal é Arimã, representado por uma serpente.

    Segundo o zoroastrismo, o dever das pessoas é praticar o bem e a justiça, para que, no dia do Juízo Final, Ormuz seja vitorioso e, assim o bem prevaleça sobre o mal. Além disso, aos bons estava reservada a vida eterna no paraíso.


    Muitos dos valores do zoroastrismo acabaram sendo adotados por outras religiões. No cristianismo, por exemplo, encontram-se presentes as ideias de Juízo Final e paraíso e a dicotomia entre bem e mal.

     Essa religião baseava-se na sinceridade entre as pessoas e foi transcrita no livro sagrado Avesta. O imperador era quase um deus , pois, segundo a crença , governava por ordem de deus.




Fontes da pesquisa:
                                                                        http://www.infopedia.pt/$persepolis
                                                                                                                                 http://www.brasilescola.com/historiag/persas.htm
                                                                                                                                 http://www.sohistoria.com.br/ef2/persas/p2.php 







O Império Persa descrito na Bíblia

Judeus libertados do exílio

 Em 539 a.C. quando Ciro, à testa duma força conjunta de medos, persas e elamitas, tomou a poderosa Babilônia, em cumprimento de profecias bíblicas, tais como Isaías 21:2,9 que diz:

 Comunicou-se-me uma visão dura: O traiçoeiro age traiçoeiramente e o assolador assola. Sobe, ó Elão! Sitia, ó Média! Fiz cessar todos os suspiros devidos a ela."
" E eis que agora está chegando um carro de guerra de homens, [com] uma parelha de corcéis!”
E ele começou a responder e a dizer: “Ela caiu! Babilônia caiu, e todas as imagens entalhadas dos seus deuses ele destroçou no chão!”*(Leia também Isaías 44:26-45:7)

Ainda  2 Crônicas  36:20-23 diz: 

Além disso, ele levou cativos a Babilônia os que foram deixados pela espada, e eles vieram a ser servos dele e dos seus filhos até o começo do reinado da realeza da Pérsia; para se cumprir a palavra de Jeová pela boca de Jeremias, até que a terra tivesse saldado os seus sábados. Todos os dias em que jazia desolada, guardava o sábado, para cumprir setenta anos.
 E no primeiro ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se consumasse a palavra de Jeová pela boca de Jeremias, Jeová despertou o espírito de Ciro, rei da Pérsia, de modo que fez passar uma proclamação através de todo o seu reino, e também por escrito, dizendo: “Assim disse Ciro, rei da Pérsia: ‘Jeová, o Deus dos céus, deu-me todos os reinos da terra, e ele mesmo me comissionou para lhe construir uma casa em Jerusalém, que está em Judá. Quem dentre vós for de todo o seu povo, esteja com ele Jeová, seu Deus. Portanto, que suba!’*


                Construção do templo de adoração

Depois da morte de Ciro, o grande, seu filho e sucessor Cambises(chamado Assuero no livro de Esdras) assumiu o trono Persa. Assuero recebeu acusações falsas de opositores da construção do templo, conforme declarado em Esdras 4:6 que diz: 

"E no reinado de Assuero, no início do seu reinado, escreveram uma acusação contra os habitantes de Judá e de Jerusalém." *

Depois do assassinato de Assuero em 522 a.C. , a obra do templo ficou então parada “até o segundo ano do reinado de Dario, rei da Pérsia”. — Esd 4:24

Durante o governo de Dario I (chamado Dario Histaspes ou Dario, o Grande), a construção do templo em Jerusalém recomeçou com aprovação real, e o templo foi completado durante o seu sexto ano de governo (no começo de 515 AEC).

Pelo menos até esta época, os governantes persas haviam cumprido os simbolismos proféticos de Daniel 7:5 e 8:4, nos quais, sob os símbolos dum urso e também dum carneiro, o Império Medo-Persa é representado como tomando territórios em três direções principais: ao N, ao O e ao S. No entanto, numa campanha contra a Grécia, as forças de Dario sofreram uma derrota em Maratona, em 490 AEC. Dario faleceu em 486 AEC.
 
Depois do falecimento de Dario, seu filho Xerxes o sucedeu (chamado Assuero no livro de Ester). Suas ações também se enquadram na descrição do quarto rei persa, que ‘incitaria tudo contra o reino da Grécia’ .Daniel 11:2 diz:

 E agora te contarei a verdade:
“Eis que ainda se porão de pé três reis para a Pérsia, e o quarto acumulará maiores riquezas do que todos [os outros]. E assim que se tiver tornado forte nas suas riquezas, incitará tudo contra o reino da Grécia.*

Novo tipo de administração

O reinado de Xerxes caracterizou-se por certas reformas administrativas e pelo término de grande parte das construções iniciadas por seu pai em Persépolis. Ester 10:1  diz: 

E o Rei Assuero passou a impor trabalho forçado ao país e às ilhas do mar.*

A Bíblia também relata fatos sobre Artaxerxes Longímano (longímano foi dado porque ele tinha a mão direita maior que a mão esquerda),sucessor de Xerxes. Neemias 13:6.



                                                                                                                                      *Texto bíblico baseado na
Tradução do Novo Mundo das
Escrituras Sagradas.



Para quem não gosta de ler!

     Se você não gosta de ler por falta de paciência,  não tem problema. Assista o documentário a seguir e desfrute do conhecimento apresentado! Esse documentário apresenta em ordem cronológica o nascimento, as conquistas, as ambições e a extinção desse que foi o maior império em expansão que o mundo antigo já viu!


History Channel - Construindo um império - Os Persas.






      Como você deve ter observado, o ducumentário acima exige bastante tempo para ser visto. Se você não tem esse tempo todo para o ver, assista então os dois vídeos a seguir (que por sinal são bem mais divertidos e fáceis de aprender!) para compreender a história desse que foi um dos maiores impérios da antiguidade!





                                                    
                                                                     Episódio 1.

                                                                                            Episódio 2.